A natureza do Homem
"Desde a mais remota antiguidade que o homem, pelas circunstâncias da própria existência, observa e contempla a natureza que o rodeia. Esta natureza é mutável: por vezes fascina-o, descobrindo-lhe as sua belezas; outras vezes atemoriza-o. Face a estes dois aspectos, o homem não permanece insensível. À beleza ou ao temor opõe um sentimento interno, pessoal. É a sua própria natureza interna que atua e reage em relação aos fenômenos visíveis, sem, no entanto, deixar de procurar uma explicação, um "algo" que é a própria justificação da natureza existencial" (Pensamentos da Grécia Antiga / 1997)